Arqueologia e diálogos entre patrimônio cultural e educação patrimonial

Simpósio 03 – Maria do Amparo Alves de Carvalho (UFPI) e Elaine Ignácio (UFPI)

Quinta-feira 03.12.2020 08:00-12:00 e 14:00-18:00
Recôncavo Arqueológico

 

O caráter interdisciplinaridade da Arqueologia tem agregado dezenas de pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento, que objetivam aprofundar questões pertinentes aos seus campos de interesse em estreito vínculo com o viés arqueológico. Neste campo do debate epistemológico a Arqueologia tem encontrado uma sintonia fina com a área do Patrimônio Cultural, pois o que dizer de uma Arqueologia dissociada da preservação do patrimônio? Será se o mesmo tem ocorrido na relação com a Educação Patrimonial? Portanto, devemos considerar a importância da divulgação dos achados arqueológicos, pertencente à comunidade, a qual estabelece vínculos vitais com estes bens culturais? Este é outro debate urgente e necessário. Mas, a quem cabe a responsabilidade pela vanguarda da Educação Patrimonial? Você enquanto arqueóloga/o, historiadora/or, pesquisadora/or, defensora/or da preservação do patrimônio este debate pode lhe interessar. A proposição deste simpósio tem a pretensão de promover um chamamento a um encontro entre pesquisadoras/es que trabalhem com estas temáticas e se sintam motivadas/os ao diálogo interdisciplinar/transdisciplinar entre Arqueologia, Patrimônio Cultural e Educação Patrimonial. Sua participação é imprescindível para a ampliação do debate.

Apresentações

Sessão 1, 08:00

  • Cultura a “alma” da Humanidade, Patrimônio Cultural o Nosso “Céu” e as Nossas “mimesis”. O que nos Diferencia dos outros Seres Vivos
  • Histórias da Nossa Terra: Orgulho e Respeito. Criando uma Ponte entre as Antigas E as Novas Histórias
  • Patrimônio e Subsistência: Reflexões sobre as Possibilidades e Limites da Educação Patrimonial
  • Arqueologia e Comunidades na Gestão do Patrimônio Cultural – As Bibliotecas Vivas e o Resgate da História da (des)ocupação do Arruado do Engenho do Meio, Recife, PE

Sessão 2, 10:00

  • A Dor é um Coco Ruim de Quebrar: Materialidade das Quebradeiras de Coco Babaçu da Comunidade Fazenda Soares na Zona Rural de Teresina-Pi
  • A Comida Está Servida! Um Estudo das Práticas Alimentares na Fazenda Prazeres, Bertolínia – PI
  • Mitos e Lendas sobre as Itacoatiaras do Ingá: Contribuindo para uma Educação Patrimonial Dialógica
  • Ensaio sobre as Potencialidades da Arqueologia para os Patrimônios Culturais Negros na Cachoeira – Bahia

Sessão 3, 14:00

  • A Carta Arqueológica da Microrregião Brejo Santo, Estado do Ceará, Brasil
  • Intervenção e Extroversão no Sítio Histórico de Olinda: Uma Visão da Arqueologia Preventiva
  • Diálogos, Sensibilização e Respeito do Patrimônio à Cultura Material
  • Carta Arqueológica de Teresina: Primeiros Apontamentos

Sessão 4, 16:00

  • Escola, Comunidade e Educação Patrimonial: A Interface Interdisciplinar do Estudo Patrimônio
  • Do Património Histórico-Cultural na Formação Identitária de uma Comunidade: O Caso da “Pedra De Retumba”
  • Arqueologia Pública e Educação Patrimonial na Defesa do Tráfico de Objetos Arqueológicos
  • Uso, Função e Conservação: Estudo de Caso sobre Prédios Históricos em Oeiras, Piauí